sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Letra de Música - Poema (Cazuza)

Poema
Cazuza/frejat

Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com seu carinho
E lembrei de um tempo...

Porque o passado me traz uma lembrança
De um tempo em que era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo

Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via um infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim (que não tem fim)

De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é
iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Yahoo Notícias: "Smiley" completa 25 anos espalhando sorrisos pela rede

Céline Aemisegger Washington, 19 set (EFE) - Sorriso de orelha a orelha, fictício, mas universal: É o "Smiley" :-), o primeiro e mais famoso "emoticon" da história, que completa hoje 25 anos.
O onipresente rosto sorridente festeja seus 25 anos em grande estilo onde "nasceu", na Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburg (Pensilvânia). E sorrindo, é claro.
Não é para menos. O ícone revolucionou a comunicação não verbal no ciberespaço. O pequeno "Smiley" conseguiu vencer as limitações da comunicação textual.
Com a capacidade de transmitir expressões faciais usando apenas sinais de pontuação (dois pontos, hífen e parêntese), o "Smiley" provavelmente já evitou algum mal-estar injustificado entre internautas.
O criador do "emoticon" é Scott E. Fahlman, professor de pesquisa da Universidade Carnegie Mellon. Nos últimos dias tem sido difícil para ele se dedicar a suas paixões, a inteligência artificial e suas aplicações na informática. Os telefonemas e congratulações não param de chegar no seu escritório, em Pittsburg.
Fahlman tinha 34 anos quando inventou o "emoticon" e quase ninguém utilizava computadores na época. Menos pessoas ainda enviavam mensagens. Mas a Universidade Carnegie Mellon já era uma fábrica de inovações e de longas conversas eletrônicas.
O :-) nasceu assim: mensagens fluorescentes com caracteres em laranja ou verde eram usadas constantemente nos boletins internos da universidade, freqüentados tanto por alunos como por professores.
Entre comunicados oficiais, perguntas científicas e conteúdos mais extensos, alguém enviou uma brincadeira sobre uma suposta contaminação num elevador. A mensagem gerou um grande debate sobre o limite do humor na rede e como marcar os comentários divertidos para que ninguém os levasse a sério.
Fahlman, que era professor da Universidade de Carnegie Mellon há poucos anos, enviou sua resposta com o seguinte conteúdo: "Proponho a seguinte seqüência de caracteres para os brincalhões: :-)", escreveu. "Lida de lado", acrescentou.
A mensagem foi enviada ao boletim eletrônico em 19 de setembro de 1982, às 11h44 da manhã. Assim nascia o "Smiley", há exatamente 25 anos.
Na mesma mensagem, Fahlman propôs a utilização de ":-(" para as mensagens sérias. O sinal em breve se transformou em forma de expressar frustração, tristeza ou desagrado.
A proposta do professor foi aceita com grande entusiasmo por alunos e funcionários da Universidade de Carnegie Mellon. O "Smiley" se espalhou rapidamente por outras instituições de ensino secundário e fóruns através da rede, então rudimentar.
Em poucos meses apareceram novas expressões: o boquiaberto ":-O" e a piscada de olho ";-)". Um novo hobby foi criado entre os cibernautas.
Infelizmente, Fahlman não guardou uma cópia daquela mensagem de setembro. Ele mesmo, na época, não deu importância à invenção.
No entanto, com o tempo ele se deu conta de que o fenômeno não seria apenas uma moda passageira, mas que duraria, se expandiria por todo o mundo e no mesmo ritmo que a Internet, que entrava em cada vez mais lares.
Durante anos o "Smiley" original esteve perdido. Mas há cinco anos um colega da Universidade Carnegie Mellon, Jeff Baird, encontrou a mensagem com outros três amigos, fazendo um "esforço heróico" e bem a tempo de celebrar o 20º aniversário, segundo conta o próprio Fahlman em seu site.
Fahlman disse à agência Efe que, apesar dos anos, ele continua espantado com o sucesso da sua invenção. O professor, que vive com a sua mulher no campus da Universidade, vê com orgulho e fascinação como uma pequena imagem criada em 10 minutos se transformou em algo que se estendeu a todo o mundo.
Fahlman nunca recebeu dinheiro pela invenção, que milhões de internautas utilizam a cada dia. Mas aceita a situação. "É meu pequeno presente para o mundo", diz.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Letra de Música - Carne e Osso (Zélia Duncan)

A alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu


E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano


Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso
Pra não ser carne e osso