sábado, 29 de março de 2008

29 de março de 2008, 4 e 20 da manhã

Completamente bêbado.;...
Hoje o dia foi corrido... vi um perfil do Orkut intitulado "Viadinhos de Campina GTrande" ou coisa parecida, com uma foto (horrível a foto) minha!!!!!!!!
Passei e visitei o perfil e me tiraram... aparentemente, hou ve um erro e fui incluído entre os gays por acaso hehehauhauahuahauahuahauhauheheheheheheheheheheheheheheh
Escaparam, porque nem deu tempo de eu fazer a Ata Notorial num Cartório...
Mas, estou de olho...
Vêbado, mas de olho...
See ya, space cowboy...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Devaneios

Quase uma da manhã...

Também tenho meus tabus... Estava pensando e pensei em escrever um texto, na pessoa de alguém que estivesse prestes a morrer, morrendo mesmo, nos momentos finais, exausto de lutar contra uma doença... Desisti. Pensei que talvez não conseguisse imaginar como realmente alguém se sentiria numa situação destas. Mas, mais importante, pensei que, se escrevesse algo sobre uma situação destas, ao passar eu mesmo por uma situação semelhante e ver que as coisas eram diferentes, viria a mim uma enorme angústia por ter descrito de forma diversa e não mais poder alterar o que escrevi e contar a realidade. E, afinal, estando eu morrendo, não iria querer pensar nisso e morrer com esta angústia... Por isso, texto em gestação cancelado...

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Semana passada, neguei cigarro para alguém, dizendo que não tinha, tendo... Isso mesmo: "Emanuel F., 27 anos, drogado e prostituído"... Viciado em cigarros?!?! Essa porra vicia mesmo...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Citação

Em meio ao clima de Semana Santa e a toda a hiprocisia dos que se chamam cristãos mas estão por aí, não só indiferentes aos seus semelhantes, mas causando sofrimento a eles através da violência vinda da intolerância e do desprezo:

Cristo está em agonia no horto das oliveiras, até o fim do mundo. Convém não deixá-lo sozinho em todo esse tempo. Ele está em agonia em toda a parte onde houver um ser humano que luta com a tristeza, o medo, a angústia, com uma situação sem saída, como ele naquele dia. Nós não podemos fazer nada para o Jesus agonizante de ontem, mas podemos fazer alguma coisa pelo Jesus que agoniza hoje.”
Blaise Pascal (filósofo francês)

O comentário é meu, mas a citação foi retirada da Coluna APARTE do Jornal da Paraíba.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Letra de Música - All The Things She Said (t.A.T.u.)

All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
This is not enough

I'm in serious shit, I feel totally lost
If I'm asking for help it's only because
Being with you has opened my eyes
Could I ever believe such a perfect surprise?

I keep asking myself, wondering how
I keep closing my eyes but I can't block you out
wanna fly to a place where it's just you and me
Nobody else so we can be free
Nobody else, so we can be free

All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
This is not enough
this is not enough

All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said

And I'm all mixed up, feeling cornered and rushed
They say it's my fault, but I want her so much
Wanna fly her away with the sun and the rain
Coming over my face, wash away all the shame
When they stop and stare, don't worry me
Cause I'm feeling for her what she's feeling for me
I can try to pretend, I can try to forget
But it's driving me mad, going out of my head

All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
This is not enough
This is not enough

All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said

Mother, looking at me
Tell me what do you see?
Yes, I've lost my mind

Daddy, looking at me
Will I ever be free?
Have I crossed the line?

All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
Running through my head
Running through my head
All the things she said
All the things she said
This is not enough
This is not enough

All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said
All the things she said

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Eu sei que elas não são, ao que me constam, da Ilha de Lesbos e utilizaram os boatos para criar um hype para a carreira delas...
Mas a música é legal e bate com os sentimentos dos adolescentes gays e lésbicas. Por isso, vale!!!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Realidades opostas


‘Amanda e Monick’ é o vídeo de André Costa que será lançado dia 12, às 19h30, no Sesc
Lauricéia Barros lauriceia@db.com.br

O documentário aborda a vida de dois travestis, um professor e o outro aluno que vivem em realidades totalmente opostas, mas tem suas vidas cruzadas a partir do momento que entram na sala de aula. Amanda é professora de história para turmas de ensino médio e fundamental, tem todo apoio da família, dos alunos e dos amigos quanto a sua condição sexual.
Já Monick Macharrara cursa a 1ª série do ensino médio e é aluna de Amanda. Ganha a vida como garota de programa, foi totalmente rejeitada pela família devido a sua condição sexual e ainda tem que sofrer todos os maus tratos que a rua oferece. Vidas opostas que se cruzam quando ambos entram em sala de aula e ficam cara a cara com o preconceito.
"Amanda e Monick" tem 18 minutos de duração, foi rodado na cidade de Barra de São Miguel - Cariri da Paraíba, durante o mês de novembro de 2007 e finalizado em janeiro. A direção é de André da Costa Pinto; direção de fotografia: João Carlos Beltrão; direção de som: Guga S. Rocha; direção de Arte: Carlos Mosca; direção de produção: Carol Torquato e Henrique Neto.
O vídeo - Apresenta a história real de Amanda Costa e Monick Macharrara, dois travestis da cidade de Barra de São Miguel, no Cariri Paraibano, que vivem em realidades totalmente opostas, mas tem suas vidas cruzadas a partir do momento que entram na sala de aula.
O diretor imprimiu no vídeo a visão séria que o tema requer, dando voz a quem diariamente experimenta as conseqüências do preconceito sexual, sem transformá-los em estereótipos. Dessa forma, pretende-se despertar no público o sentimento de respeito por parte das pessoas acerca da condição sexual de cada um.
A trilha sonora é baseada na história dos dois travestis e surgiu de uma parceria entre o diretor e a banda campinense "Repercussão".
Esse será o segundo trabalho profissional de André da Costa Pinto, que recentemente recebeu do Curta Santos um prêmio especial do júri pela originalidade do documentário "A encomenda do Bicho Medonho", que também foi premiado no Jampa Vídeo 2007, além de ter participado de 12 dos maiores festivais de cinema do país e ter sido exibido nacionalmente pela TV Futura e pela TV Câmara.

Fonte: Diário da Borborema

Notícia - Jornal da Paraíba (05/03/2008)

Homossexuais podem usar nome social no SUS
JOCEANE GOMES

O Ministério da Saúde (MS) elaborou uma proposta para que a partir de agora os gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (GLBT) do País tenham direito de usar seu nome social nos prontuários de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O direito é garantido pela Carta dos Usuários da Saúde do SUS. De acordo com a presidente da Associação dos Travestis e Transexuais da Paraíba, que é conhecida em todo o Estado pelo nome social Fernanda Bevenute, a medida vai evitar constrangimento, preconceito e gerar menos violência contra a comunidade gay do Brasil. “Somos alvos de preconceitos, e muitas vezes temos que negar a nossa identidade feminina para não sofrermos discriminação”, explicou.
Fernanda, que tem como nome de batismo Eliziário Benvindo da Silva, explicou que a proposta deveria ser estendida para todos os setores públicos e privados do país, haja vista que diminuiria a discriminação sofrida pelos travestis e transexuais. “Quando precisamos utilizar serviços públicos e privados temos que passar por chacotas, aborrecimentos e preconceitos, mas acredito que se utilizássemos os nossos nomes sociais tudo isso diminuiria”, relata.
O presidente do Movimento do Espírito Lilás na Paraíba (MEL), Luciano Vieira, relatou que a medida vai evitar muitas situações constrangedoras que acontecem diariamente com a população GLBT. Contudo, se o movimento não for acompanhado por capacitação profissional, educação e mudanças de conceitos por parte da sociedade, os homossexuais continuarão sendo discriminados em lugares públicos. “Precisamos que a medida de apoio aos homossexuais venha acompanhada de mudanças no comportamento da população, pois não adianta saber o que se deve fazer, mas não cumprir de maneira adequada”, acrescentou o presidente.
A assessoria de comunicação do MS informou que já a partir deste mês conferências estaduais estarão acontecendo em todo o Brasil, visando a debater outras mudanças, como a capacitação de profissionais da saúde sobre conteúdos a respeito do grupo de orientação GLBT, além da posição política do ministério sobre esse segmento, reconhecendo a discriminação como problema que justifica um olhar diferenciado do SUS sobre o grupo.
Segundo Ana Maria Costa, diretora do departamento responsável pela proposta, a intenção é modificar a visão de que os problemas de saúde da população GLBT não se restringem apenas à Aids. “A saúde desta população é bem mais complexa. São freqüentes os problemas como a violência, o consumo de drogas, o alcoolismo, a depressão, a discriminação e outras situações de saúde decorrentes da exclusão social, agravadas pela dificuldade de se profissionalizar”, concluiu.

terça-feira, 4 de março de 2008

Notícia - Jornal da Paraíba (04/03/2008)

Homossexual é assassinado a pedradas no Alto do Mateus
LUZIA SANTOS

Um homossexual conhecido pelo nome de “Claudete” foi assassinado a pedradas e teve a cabeça esmagada na madrugada de ontem, em João Pessoa. A vítima cuja identidade original é Geovaldo Gomes de Oliveira, de 33 anos, foi encontrada por volta das duas horas na Rua Luís de França Pereira, no bairro do Alto do Mateus. De acordo com dados do Movimento do Espírito Lilás (MEL) este seria o segundo caso de crime de ódio registrado este ano, na Paraíba, o primeiro aconteceu na cidade de Campina Grande, em fevereiro deste ano.De acordo com a polícia, o corpo do homossexual foi encontrado em via pública por um vigilante de rua. A ocorrência foi registrada na Primeira Delegacia Distrital de Cruz das Armas pela delegada plantonista Ana Karina Freitas, que foi até o local do crime. A perícia foi realizada pelo perito criminal Cristiano Mendonça do Departamento de Medicina Legal (DML).Irmãos da vítima foram a delegacia e contaram que Geovaldo Gomes, que trabalhava como pedreiro, assumia abertamente a opção sexual e era conhecido pelo apelido de “Claudete”. O rapaz aparentemente não teria inimigos.A autoria do crime ainda está ignorada. Moradores informaram que a vítima não morava no bairro e alegaram que nada viram ou ouviram durante a madrugada. O crime deverá ser investigado pela delegacia de homicídios da capital por se tratar de crime violento de autoria desconhecida.

MEL acredita em preconceito
Para o presidente do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Luciano Bezerra Vieira, as características do crime levam a crer que se trata um crime de ódio no qual o autor demonstra não apenas rejeitar, mas odiar a vítima. “Parece que o assassino não quer apenas matar, quer varrer a vítima da face da terra, espatifando a cabeça dela com golpes de pedra”, esclareceu.Segundo ele, o crime traz à tona também o preconceito ainda existente na sociedade. “Apesar dos avanços já alcançados, a sociedade continua muito preconceituosa”, afirmou. Salientando que “por trás deste crime está tanto a impunidade quanto o lado preconceituoso da sociedade”. Dados do Movimento do Espírito Lilás revelam que este seria o segundo crime de homofobia registrado, no Estado. O primeiro teria acontecido no dia 6 de junho, em Campina Grande, envolvendo um funcionário público que foi encontrado morto com ferimentos no rosto e na cabeça, no interior de seu quarto. “Estamos acompanhando com preocupação esses casos”, declarou o presidente do Movimento do Espírito Lilás, Luciano Bezerra. (LS)
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Uma notícia triste, independente de ter sido motivado pela homossexualidade da vítima ou não. Mas, em sendo, me parece mais grave... Vamos aguardar o desenrolar dos fatos para ver se sai mais alguma coisa...